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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Conheça mais sobre o bullying: reaja e saia dessa!


Brincadeira tem limite!

Revista Atrevidinha Brincadeira Tem Limite
Chamar a sua colega por um apelido que ela detesta ou inventar qualquer outra maneira de deixá-la sem graça na frente da turma pode ser um jeito de se tornar popular fazendo todo mundo morrer de rir com as suas gracinhas. Mas pense: como você se sentiria se estivesse no lugar dela?
Já reparou como o pessoal da escola sempre sabe apontar os defeitos de todo mundo? Um é chamado de “baleia” ou “bola”, por ser gordinho, enquanto o magro vira “magrela” ou “varapau”. A menina mais quietinha vai acabar sendo incomodada com apelidos como o de “CDF” e “puxa-saco” da professora. Já o garoto que sempre se dá mal nas provas vira o “burro” ou “orelhudo” da classe. Ou seja: quase ninguém escapa dessas brincadeiras de mau gosto, faça o que fizer.
Porém, se uma brincadeirinha ou outra pode até ser divertida, o excesso de gracinhas sempre voltadas para uma mesma pessoa pode se transformar num negócio muito do mal e que a gente às vezes pratica sem nem perceber: o tal do bullying.
Sem querer querendo
O bullying surge quando a gente exagera nas brincadeiras com uma única pessoa, que passa a ser sacaneada pela galera repetidamente, tipo, todos os dias. Daí, o que antes era uma gracinha inocente, vira uma espécie de perseguição, uma situação que magoa  e faz o outro sofrer pra caramba. Existem até casos de garotos e garotas que sentem vontade de parar de ir pra escola só para não ter de passar por novas humilhações. E em muitas ocasiões, a gente entra na onda dos engraçadinhos de plantão e acaba praticando bullying também.
A receita para passar bem longe desse tipo de comportamento, para respeitar e viver na boa com os colegas, é facinha de decorar. “Antes de fazer uma brincadeira ou de chamar uma amiga por um apelido, pense se você gostaria que ela fizesse aquilo com você, se estivesse no lugar dela. Essa é uma regra que não falha e que nos ajuda a evitar muitos problemas com os outros”, diz a psicóloga Vera Zimmermann, coordenadora do Centro de Referência da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo.
Outra dica é reparar na maneira como o outro reage quando você fala uma bobagenzinha qualquer, só para tirar um sarro. Afinal, o que pode parecer uma brincadeira sem importância pra você, pode soar como algo muito mais sério para quem ouve. “Se começar a prestar atenção na reação do colega, saberá claramente se está ou não passando dos limites com ele. Cada um tem um nível de sensibilidade e tolerância, que precisa ser respeitado”, ensina a psicóloga Cláudia Finamore.
Mas eu não fiz por mal!
Se você já fez um comentário e percebeu que o colega se chateou de verdade, o importante é saber  que sempre é tempo de se desculpar. O melhor mesmo é procurar a pessoa e explicar que não havia pensado em como aquela brincadeira poderia ofendê-la  ou magoá-la. E simplesmente contar que está arrependida e que não quer mais agir daquela forma.
No mais, tente segurar a onda para não dar uma de amiga da onça de novo. Mesmo que você não seja a autora da piadinha, se for uma daquelas pessoas que morre de rir com elas, pode ter certeza de que, de um jeito ou de outro, está estimulando o fulano que pratica o bullying a continuar humilhando as suas vítimas. E pensa: amanhã essa garota pode ser você. E não vai ser nada legal passar por isso, né?
E se eu for a vítima?
O jeito é não sofrer calada e reagir. A primeira tentativa é dizer à outra pessoa que não gosta daquele tipo de brincadeira e que não vai aceitar  que ela continue tratando você daquela forma. Daí, se não resolver, não pense duas vezes em pedir ajuda aos seus pais, aos professores e até à coordenação da escola. Tem hora em que os adultos precisam mesmo intervir. E não há problema nenhum em querer contar com eles. Pelo contrário, esse pode ser um jeito eficiente de fazer o garoto ou a garota do mal pensar em suas atitudes, impedindo-o de agredir muitas outras pessoas no futuro.
Mas antes de tomar uma atitude dessas, é importante ter certeza de que o colega está mesmo pegando pesado e que não se trata de uma gozação à toa, que o sujeito faz com todo o resto da classe também. “Para tirar a dúvida, o melhor é conversar com uma amiga em quem confie. Por estar distante do problema, ela pode ajudar a avaliar o que está acontecendo de verdade”, diz a psicóloga Silvia Malamud.
E o que mais eu posso fazer?
Ainda que o bullying não aconteça com você, fique atenta para ajudar se alguém próximo estiver passando por essa situação nada agradável. Uma coisa que você pode fazer é dar um toque na pessoa que está exagerando nas gozações. Outra atitude bacana é manifestar seu apoio ao colega que está sendo zoado, tentando ajudá-lo a entender a situação e até a encontrar meios de se defender.
Isso porque, na maioria das vezes, a vítima do bullying é aquela pessoa quietinha, que acaba sofrendo sem dizer nada e que, em muitos casos, até acha que merece o que está lhe acontecendo. Daí é legal exaltar as qualidades dela. Afinal, quem vive sendo humilhada e não diz nada, em geral, também é uma pessoa que precisa aprender a se valorizar, tanto quanto quem pratica esses atos maldosos. Isso quer dizer que tanto o agressor quanto o agredido precisam de uma amiga dedicada, que seja capaz de lhes dar uns toques, com todo o jeitinho do mundo. E essa amiga pode ser você.

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